domingo, 29 de maio de 2011

QUEM É DEUS?

Nossa maior riqueza

Lendo vários livros espíritas tratando da família e outros tantos sobre o mesmo assunto, algo trouxe uma inquietação.
Nós passamos a vida inteira buscando a felicidade, buscando atingir um patamar seja na empresa, seja dentre os amigos, entre os colegas da comunidade. Queremos sempre provar para alguém que atingimos o grau máximo.
Muitos afirmam que serão felizes apenas se atingirem o máximo de suas vidas.
E pergunto: qual seria esse máximo, qual seria esse ponto mais alto?
Nessa busca desenfreada desse " máximo" que nem mesmo sabemos o que é, deixamos para trás muitos tesouros.
Deixamos para trás beijos, abraços, sorrisos.
Exigimos de nossos filhos as melhores notas na escola, o melhor comportamento diante de visitas, que consigam os melhores empregos, que tenham os melhores casamentos, que sejam melhores pais do que fomos.
Para isso, dedicamos horas a fio em nossos serviços, justificando que quanto mais tempo no serviço, mais dinheiro em nossa conta bancaria e consequentemente, maiores serão as chances de nossos filhos serem felizes.
Desperdiçamos energia correndo atrás do que nos é imediato. Garantimos com isso o necessário para abastecermos a geladeira, pagarmos as contas, comprarmos roupas e quanto mais trabalhamos, mais nos tornamos ricos financeiramente e mais aumentam nossas necessidades materiais.
Vamos criando gerações sem tempo para aproveitar as coisas simples da vida , onde o que vale é o que temos e não o que somos.
A nova geração cresce acreditando que precisamos batalhar nessa vida para "termos"  e só então seremos felizes.
Lembrar aos membros da nossa família , que o mais importante é assumirmos nossa essência espiritual e enriquecermos o que somos, é aumentar a poupança do ser e não do ter é nosso papel. Isso é prova de amor.
Dar ao membros da nossa família a certeza de que para sermos felizes basta aproveitarmos o que a vida nos oferece, o ar que respiramos, o sol que aparece todos os dias, a noite para repousarmos, saúde para podermos olhar nos olhos de quem amamos e vê-los sorrindo.
A maior riqueza é estar entre as pessoas da nossa família podendo compartilhar experiências, aprender, sentir o calor do amor, receber um afago.

Andrea

( texto inspirado no livro - Você já abraçou seu filho hoje? - Gilberto Barros  - Editora Gente)